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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SIB e-News 284 - Yom Kippur 5772


Newsletter da Sociedade Israelita da Bahia - Ano 07 - Nº 284, 08 de Tishrei-Chesvan 5772 - 06/10/2011

Especial Yom Kipur





Ser Rabino Na Bahia
Torá, Mitzvot e Muita Alegria

Ser Rabino foi e é meu grande sonho desde que comecei a me preparar para meu Bar Mitzvá. E graças a muitas horas de estudo, muitas conversas com mestres e rabinos, consegui concretizar este grande sonho que hoje, já há dois anos e meio, venho vivendo e desfrutando ao máximo na Sociedade Israelita da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
Ao longo de meus estudos tenho aprendido e estudado muita Torá e Halachá, a fim de levá-la à prática em minha tarefa rabínica. Contudo, muitos foram os que me advertiram que não seria tão fácil quanto parece, e posso lhes assegurar que estavam certos. Uma tarefa extremamente enriquecedora, com muitíssimos desafios. Que por vezes são muito difíceis de enfrentar, visto que a realidade em que vivemos nem sempre se dão tal e qual aparecem nos livros. Mas é ai, onde graças a nossa ampla cultura literária, e por isso o povo do livro, que podemos superar obstáculos e crescer, graças a infinidade de textos que nos apóiam e assim permitem superar os percalços do caminho.
É assim que se dá a tarefa rabínica aqui em Salvador. Com vivencias que jamais alguém poderia imaginar que passaria, como o fato de reunir-se com grandes autoridades nacionais, ou ser entrevistado em programas de radio e televisão, ser convidado para participar de conferencias baseadas não apenas em temas judaicos, mas relacionadas também com aconvivencia pacífica e o diálogo interreligioso.
Salvador é realmente um lugar maravilhoso que possui não apenas uma beleza baseada em suas paisagens e praias incríveis, mas pelos seus habitantes que se caracterizam por ter múltiplos costumes, religiões e estratos sociais. O maravilhoso em tudo isso é que todos convivem em uma mesma cidade e isso não seria grandioso se não fosse pelo respeito que existe entre todas
as religiões que aqui coabitam.
Ser Rabino na Bahia é realmente um grande desafio que requer um grande compromisso e responsabilidade pela continuidade, tanto do nosso povo, como também de toda comunidade.
A comunidade, como ocorre em diversos lugares, e bem sabemos, é uma comunidade constituída por imigrantes judeus que chegaram da Europa para o Brasil, muitos expulsos de Portugal na época da inquisição, formando uma grande comunidade no Brasil. Desta forma, visto a variada história que se tem, é que os costumes que aqui se vive são tão diversos.
A tarefa que aqui desenvolvemos junto a membros voluntários da comunidade está baseada, sobre tudo, no fato de manter vivo o judaísmo, que tão maltratado se encontra, graças a assimilação e aos diferentes focos de anti judaísmo que temos que recordar na nossa querida America Latina , sem falar no restante do mundo.
Manter o judaísmo vivo foi o primeiro dos objetivos que pus em minha vida quando escolhi ser rabino. Aqui estamos tentando contribuir com esta missão comunitária, gerando espaços de estudo, reflexão e aproximação das fontes, como também, sentir e viver o judaísmo cem por cento, sabendo que se não o aproveitarmos, ninguém o fará por nós.
Justamente neste ultimo ponto é que viver aqui tem certa vantagem, e está justamente no fato de que os baianos vivem de uma forma diferente ao que, pelo menos eu, estava acostumado a ver. Neste tempo em que estou vivendo aqui, não se passou um dia sequer em que não veja as pessoas com um sorriso em sua boca. Não importa em que condição socioeconômica se encontrem, sempre estarão sorrindo e ansioso para enfrentar a próxima jornada. Realmente adimirável e acredito que este é o ponto que mais me alimenta a seguir adiante, muito além de me surpreender, as vezes, por estar perto de casa.
Saber que tudo que você vai tentar transmitir será ouvido com um sorriso e com vontade de aproveitar o dia a dia, vivendo o judaísmo de forma plena, realmente é um privilegio pelo qual agradeço ter tido a possibilidade de conhecer.
Sempre que tenho op ortunidade de conhecer uma nova pessoa e digo que sou Rabino aqui em Salvador, a primeira coisa que me perguntam é por que escolheu ser rabino?”, a resposta é sempre a mesma e cada dia se fortalece: porque amo ser judeu e sinto responsabilidade por este povo milenar que era dos meus pais. Então ser judeu...
Ser judeu sempre foi um orgulho. Pertencer ao povo do livro sempre foi um privilégio gigantesco para mim, porem muitas vezes me ponho a pensar se os povos irmãos com quem convivemos neste mundo não tenham inveja e por isso tentam nos destruir.
Ser judeu é poder manter a cabeça erguida, sentindo-me orgulhoso de fazer parte e agir de acordo com este sentimento de pertencimento. Ser judeu é agir como tal, conservando nossa essência nossa tradição, valores, historia e leis.
Ser judeu é saber que temos um Shabat para descansar em família. Saber que temos regras de Kashrut que faz da alimentação um ato sagrado e puro. Ser judeu é saber que temos um compromisso com Israel, para com nossa querida Mediná, dando-lhe o apoio que merece, respeitando-a, cuidando-a, apesar de estarmos na diáspora.
Ser judeu é isso e todos os outros itens que desejemos adicionar.
Contudo, algo que me deixa um pouco triste, parece que muitas vezes o povo judeu esquece quem é, qual foi sua história e como devemos continuar construindo nosso futuro.
Aqui em nossa comunidade, temos uma oportunidade única. A construção de uma nova sede que está começando a ser forjada, com idéias novas, projetos novos e com todas as tradições, costumes e historia que, em quase 100 anos de vida, deram forma a nossa querida SIB. Mas, assim como teremos um novo edifício, a pergunta é “como faremos para preenche-lo com o judaísmo baiano? Como faremos para conseguir que nossa nova SIB cresça? Como fazer para que aquele sorriso que vemos nas pessoas possa ser visto nos corredores da nova SIB?
São perguntas que nestes Iamim Noraim lhes
proponho pensar e refletir.
Rosh Hashaná e Yom Kipur são dias de Teshuvá, dias de reflexão. Talvez este ano nossa Teshuvá devesse estar orientada para nosso Ser Judeu...
Como sempre lhes digo, a escolha pertence a cada um de nós. Não nos esqueçamos do que disseram nossos Chachamim “Kol Israel Arevim Ze La Ze”, todo povo judeu é responsável por todo o povo.
Ser Rabino, como mencionei, foi e é o sonho que estou vivendo e que me orgulha conseguir concretizá-lo junto desta linda comunidade. Claro que, como todos, você não pode dormir e apenas sonhar com o que será. É por isto que a ação até a transmissão de nossos textos, valores e tradições, dia a dia estão no primeiro objetivo, para que desta forma a tarefa seja recebida e contagiada, tanto para aproveitar quanto para escolher ser e viver o judaísmo em toda sua plenitude.
Por todo esto, es que en estos Iamim Noraim, no queria dejar de transmitirles mi orgullo de pertenecer no solo a este pueblo milenario, sino tambien a esta SIB que me abrió sus puertas hace casi 3 años atrás.
Por isto, nestes Iamim Noraim não posso deixar de transmitir meu orgulho de pertencer, não apenas a este povo milenar, mas também a SIB que me abriu suas portas quase três anos atrás.
Queira D's que possamos incorporar em nosso balanço, nestes Iamim Noraim e neste recém chegado ano de 5772, nossa responsabilidade para com nossa historia e nossa cultura e obviamente com nossa querida Sociedade Israelita da Bahia que tanto necessita de nós e do nosso compromisso.
Que neste 5772 que se inicia possa ser um ano de conquistas, crescimento, shalom e bons momentos compartilhados em comunidade, sentindo nosso orgulho de SER JUDEUS responsáveis e comprometidos com o que é nosso.
BeBirkat Shalom,
LeShaná Tová Tikatebu VeTechatemu!
Rab. Ari Oliszewski


B”H
Yzkor

Certa vez, um grupo de alunos estava estudando na Yeshivá uma passagem do Talmud e como era muito difícil compreender o que estava escrito ali, resolveram apelar para uma biografia extra.

Agarraram-se a Rashi, mas continuaram sem compreender. Logo foram procurar nas Tsofot, os textos que não foram incluídos ao Cânone talmúdico, mas nada. Cada vez ficava mais difícil.

Por último optaram por estudar os manuscritos e seus comentários sobre este texto talmúdico e nada. Novamente não conseguiram compreender nem assimilar o que estava sendo estudado. Era muito difícil.
Foi assim que, depois de cansados de buscar sem encontrar uma resposta nos livros, foram ao Rabino da Yeshivá para perguntar-lhe o que podiam fazer para compreender o que estavam estudando.
O Rabino viu que seus discípulos realmente estavam sem respostas e que haviam procurado, por todos os meios, compreender os textos.
E assim decidiu explicar a seus alunos o texto, mas além do que estava escrito, procurou mostra-lhes a moral daquela história.
“Na vida, muitas vezes vocês se depararão com acontecimentos que por mais que vocês busquem as respostas, será muito difícil encontrá-las. Talvez até as encontrem. Entretanto, o mais importante é não perder a fé e continuar seguindo em frente”.
YomKipur, Pesach, Shavuot e Sucot, entre outros momentos ao longo do nosso calendário, nos dão a possibilidade de rezar a Tefilat Yzkor. Tefilá extremamente difícil em que muitas vezes não encontramos as respostas para nossa dor, pois é nela que recordamos nossos entes queridos que já não estão entre nós.
Nestes momentos é que perguntamos e questionamos o porquê destes acontecimentos. Porque estas coisas acontecem conosco? Porque tenho que perder meu ente querido tão cedo?
E é ai que devemos agir do mesmo modo que os alunos da Yeshiva agiram, sem perder nossa fé e pensando sempre que não podemos deixar cair os braços, pois devemos seguir adiante, continuar nosso caminho.  Momentos difíceis como estes se colocam no nosso caminho muitas vezes para nos fortalecer, sabendo que compartilharemos a dor com pessoas próximas a nós e que, no momento de recitar Tefilat Yzcor nos juntaremos para unir forças em um abraço coletivo de alento. Um abraço fraterno, de apoio e consolo. Um abraço de amizade e irmandade que nos sustente e nos permita que, além da dor, recordemos nosso ente querido com amor e a confiança de que poderemos superar este obstáculo e assim continuar nosso caminho.
Tefilat Yzcor nos dá a possibilidade de recordar nossos entes queridos que já não estão entre nós, recordá-los da melhor maneira, para que a dor e a cicatriz no fundo do nosso coração não seja um golpe tão duro e possamos levantar e caminhar para frente.
Assim como da escuridão segue a luz, para a dor vem o consolo. Assim como a vida e a morte são gêmeas, a dor e a esperança caminham de mãos dadas.
Queira D’s que as palavras que saem dos nossos lábios, nestas orações de recordação, possam manter viva a memória dos nossos entes queridos que, neste dia de Yom Hakipurim, viemos recordar.
Hamakom Ienachem Otanu Vetoch Avelei Tzion Birushalaim. Queira D’s nos consolar junto a todos os enlutados da casa de Israel.

Ihié Zichram Bracha!
Rab. Ari Oliszewski



Notícias da Comunidade



Semi-Novos

WIZO

Evento REVIVA WIZO BAHIA


Num clima de muita alegria e confraternização, foi realizada no dia 24 de setembro, no Museu de Arte da Bahia, a cerimônia de posse da nova diretoria da Wizo Bahia, biênio 2011 / 2013, que teve como convidada especial, a presidente da Wizo Brasil, Sra. Helena Kelner.


Cerca de 100 pessoas participaram da cerimônia, que contou ainda com uma palestra da Profa. Consuelo Pondé de Senna, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, que falou com muito conhecimento e carinho sobre os judeus de Salvador. Ela relatou que, durante sua infância e adolescência, teve a oportunidade de conviver com muitas famílias judias, vez que morava no mesmo bairro onde se concentrava o maior número de judeus.
Com muita propriedade, fez um resumo do livro da escritora Ester Largman, " A história dos judeus na Bahia", ressaltando os aspectos mais interessantes e importantes da vida destes imigrantes, que começaram a se instalar no Brasil a partir de 1912.

Inicialmente foi apresentado um filme sobre a história da Wizo, mostrando como a entidade atua na promoção de assistência e apoio aos necessitados de diversas origens, através de ações educativas e de incentivo à realização pessoal e profissional.


Em seguida, foram chamados os seguintes componentes da mesa: chaverá Helena Kelner, Presidente da Wizo Brasil, Sr. Maurício Szporer, Presidente da Sociedade Israelita da Bahia, Sr. Henry Chmelnitsky, Vice- Presidente da CONIB, Sra. Maria Foá, Presidente da N’aamat Pioneiras, Srta. Karin Weitzman, representante do grupo Dror de Salvador e finalizando, a Presidente recém-eleita da Wizo Bahia, chaverá Léa Ester Sandes-Sobral.




Por ordem de composição, cada membro da mesa tomou a palavra, parabenizando a todos pela iniciativa de reativação desta instituição e ressaltando a sua importância para a comunidade judaica baiana, tendo a presidente da Wizo Brasil, Sra. Helena Kelner, expressado sua enorme satisfação com o Movimento Reviva Wizo Bahia.



A chaverá Freida Adler, ex-presidente da Wizo Bahia, falou sobre a fundação deste movimento em Salvador, em 1950, por sua genitora, Sra. Myriam Chindler e a presidente, chaverá Léa Sobral, disse da sua alegria em assumir este cargo, identificando as metas e objetivos da gestão e ressaltando seu compromisso em evidar todos os esforços para o sucesso da Wizo Bahia.



Foi apresentada então, a nova diretoria eleita da entidade:

Vice-presidente: Bela Zauzner;

1ª. Secretária: Sara Orenstein

2ª. Secretária: Liliane Orenstein

1ª.Tesoureira Flávia Kirchbaum

2ª. Tesoureira Sheila Kirchbaum

1ª. Diretora Cultural: Flávia Foguel Ekerman

2ª. Diretora Cultural: Andréa Goldenstein

1ª. Diretora Eventos: Márcia Pikelhaizen Câmara

2ª. Diretora Eventos: Pérola Pikelhaizen




Em seguida, foram homenageados com entrega de medalhas, a querida chaverá Lea Chaisuc, por sua dedicação à Wizo Bahia desde a sua fundação e o Sr. Sami Cheila, pela colaboração com as atividades do Centro Wizo Bahia, dando continuidade ao excelente trabalho prestado por sua esposa, a querida e saudosa chaverá, Stela Cheila.





Finalizando a cerimônia, a chaverá Lea Sobral fez a entrega de um ramalhete à diretora do Museu, Sra. Sylvia Ataíde, pela gentileza em ceder o espaço e pelo apoio logístico e agradeceu a todas as pessoas que colaboraram para o êxito do evento.


Fechando com chave de ouro a programação, os presentes foram convidados para um L'chaim ao sucesso do novo empreendimento.


Liliane Orenstein

2ª secretária Centro WIZO Bahia








Ponto de Vista 
Wiso e meu buquê de alvas rosas

Consuelo Pondé de Sena


Hoje é domingo, 25 de setembro de 2011. Amanheço feliz comigo mesma, com a casa iluminada pelas compensações da bela noite de sábado e as perfumadas rosas, alvas como a neve, que me foram oferecidas pela diretoria da Wizo Bahia. Essa instituição internacional, sediada nesta capital, renasce para crescer e redefinir a identidade judaica.
Fiquei m
uito feliz e muitíssimo honrada por ter sido solicitada para falar em ocasião tão marcante, que contou com a presença de Helena Kelner, presidente nacional dessa feminista e inclusiva agremiação.
A Wiso Bahia passou por uma fase de letargia. Agora, está em franca   recuperação e alicia novas militantes, gente jovem e disposta a colaborar com a causa que a entidade
internacional abraça.
 Internacionalmente, a Wizo é presidida pela senhora Helena Glaser, mulher determinada e operosa, que coordena trabalhos de real interesse para a vida de crianças, jovens, mulheres e idosos. Tem por objetivo fortalecer e intensificar a relação com o Estado de Israel e sua
 sociedade.
 Essa Wizo Brasil foi fundada em 1826. A agremiação internaciona
l poderosa reúne mulheres judias de todo o mundo, num esforço de aproximação admirável, pois promove a interação entre pessoas unidas pelo mesmo ideal filantrópico.
Possui atualmente 12 centros espalhados pelo amplo território brasileiro: Amazonas, Amapá, Bahia, Brasília, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,  Santa Catarina e São Paulo. Esses núcleos reúnem mulheres combativas, experientes, empreendedoras, de variadas idades, bem assim de tradições judaicas diferenciadas.

Texto Original Publicado no Jornal A Tribuna da Bahia Clique aqui para ler por inteiro



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Vídeo da Semana






No Brasil e no mundo



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DECLARAÇÃO DO CONGRESSO JUDAICO LATINO-AMERICANO

O Congresso Judaico Latino-Americano expressa suas mais profundas diferenças com os conteúdos e termos que o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías, expressou em uma carta pública enviada ao secretário-geral da ONU. Consideramos que os mesmos banalizam o Holocausto, distorcem a História, atacam o povo judeu e consideram o Sionismo, crime .
O Congresso Judaico Latino-Americano subscreve a declaração da Confederación de Asociaciones Israelitas de Venezuela - CAIV-, em resposta a posição do governo da Venezuela sobre a iniciativa unilateral da Autoridade Nacional Palestina de  ser reconhecido pela ONU como Estado membro.
Os países da região podem agregar significativa colaboração para a paz no Oriente Médio, buscando o entendimento entre as partes, e não promovendo o unilateralismo. Quando a solução do conflito deve acontecer em plano diplomático, as embaixadas tem um papel fundamental.                Não tê-las, fragiliza a diplomacia e fortalece aos violentos.
Inspira-nos uma visão de dois Estados, um judeu e outro palestino, vivendo um ao lado do outro, em paz e segurança,  condições que somente poderão ser alcançadas por meio das negociações diretas entre israelenes e palestinos. Advogamos para que os governos de nossos países participem na criação de condições reais para o diálogo.
A história de nossa região tem provado quela convivência entre judeus e árabes é possível. Desejamos compartilhar com o mundo esta mensagem, que esperamos possa trazer esperança para uma solução pacífica no Oriente Médio.





Israel aprova declaração do Quarteto para negociações de paz

Israel deu seu apoio à proposta do Quarteto de Madri para iniciar negociações de paz no Oriente Médio no prazo de um mês e com vistas à declaração de um Estado palestino em 2012.


A decisão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi tomada na noite desta terça-feira em reunião de várias horas com os oito ministros mais importantes de seu governo, informa a edição digital do diário Ha'aretz.


O plano foi apresentado horas depois de a Palestina ter entregado seu pedido de admissão à ONU como membro de pleno direito, e o Quarteto de Madri (formado por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU) exortou israelenses e palestinos a retomarem as negociações em um mês, em processo que deve ser finalizado em um ano com a criação de um Estado palestino.


Mais um Nobel para Israel
O pesquisador israelense Daniel Shechtman venceu ontem (04/10) o Prêmio Nobel de Química de 2011. Nascido em Tel Aviv em 1941 , trabalha desde 1972 no Instituto de Tecnologia de Haifa, um dos centros de pesquisa de maior prestígio no mundo. Além disso, é professor do departamento de Ciências dos Materiais da Universidade Estatal de Iowa, nos Estados Unidos. Este é o décimo Prêmio Nobel recebido por um israelense. Em 2009, a professora Ada Yonath, que esteve recentemente no Brasil, também venceu o Prêmio Nobel de Química.
Judeus de São Paulo mantêm tradições usando tecnologia

Sempre que chega ao trabalho, Dovid checa seus e-mails. São mais de 200 mensagens. Sua secretária o põe a par dos principais assuntos. Ao longo do dia, não desgruda do Blackberry. O cotidiano de qualquer executivo paulistano, certo? Nem tanto. Dovid Goldberg, 35, é o rabino Dov, o responsável pela sinagoga Beit Chabad do Morumbi, uma das maiores organizações judaicas ortodoxas do mundo.

Entre seus hábitos também estão rezar três vezes por dia, usar o "talit" (uma espécie de xale) por baixo da roupa escura e jantar com a mulher e os sete filhos. Sua religião, no entanto, não o impede de viver as benesses do mundo moderno. "As pessoas fazem má interpretação do judaísmo. Pensam que vivemos em outra época. As novas tecnologias têm o lado bom e o ruim", afirma o rabino.


Enviado por Renato Guertzenstein

   Curtas




- Vândalos queimaram uma mesquita na manhã desta segunda-feira na vila beduína de Tuba-Zangarriye, na região da Galiléia, ao norte de Israel. O presidente Shimon Peres e o primeiro-ministro Bibi Netanyahu condenaram o ato como uma afronta aos valores judaicos. A polícia colocou proteção nos lugares sagrados dos muçulmanos.




- Segundo o Pentágono, Israel está cada vez mais isolado no Oriente Médio. Esta é a mensagem trazida pelo Secretário de Defesa dos EUA que chegou hoje a Israel.




- O governo iraniano declarou que o porta-aviões americano “George H.W. Bush”, que chegou recentemente ao Golfo Pérsico, “é alvo fácil para as pequenas lanchas rápidas da marinha irani e pode ser afundado facilmente”.



- Mais de um milhão de pessoas acessaram o site dos Pergaminhos do Mar Morto em apenas uma semana, segundo o Google Israel e o Museu de Israel. Os americanos acessaram 400 mil vezes o site.



- As tropas de Assad da Síria prenderam mais de 3.000 pessoas em apenas 3 dias. As detenções foram efetuadas na cidade de Rastan, um enclave de oposicionistas ao governo sírio.

Fontes desta edição:
Calendário Judaico

Yom Kipur 5772:


De 17:15 desta sexta-feira, 07/10/2011 até 18:02 do sábado, dia 08/10/2011








Curiosidades

Uma nota de rodapé sobre judeus, nazistas, ouro e cientistas geniais.

Em 1943 uma irritante (para os nazistas) ponte-aérea estava plena atividade: Entre a neutra Suécia e a Inglaterra uma série de De Havilland Mosquitos como o da foto transportavam cargas de rolamentos de precisão para a Inglaterra.
Adaptado de seu propósito original de caça-bombardeiro, entre as diversas variações estava a de carga, que mantinha as características revolucionárias da aeronave, voando alto e rápido demais para ser interceptado pela Luftwaffe. Só que dessa vez o Mosquito voava baixo. Arriscado, mas uma decisão do piloto que pode ter mudado o destino da Guerra.
O Mosquito estava adaptado para levar no compartimento de bombas um passageiro. Com pára-quedas, máscara de oxigênio e uma lâmpada de leitura, um sujeito poderia viajar –deitado- se fosse caso de extrema necessidade. Era, mas o passageiro VIP, a Carga Preciosa (como aprendemos nos videogames) não respondia ao contato pelo sistema de rádio interno.
Temendo o pior, o piloto nivelou muito abaixo dos 8.839m de altitude máxima atingida pelo Mosquito, confiando que voar baixo a 610Km/h seria suficiente para evadir os alemães. Para sorte do mundo e do físico Niels Bohr, foi.
No compartimento de bombas Bohr dormia feito um bebê, depois de ter apagado pela falta de Oxigênio –não colocou a máscara direito- e nem percebeu que quase morreu. Talvez tenha até sonhado com dois grandes frascos abandonados em seu antigo laboratório em Copenhague.
A continuação deste excelente texto pode ser lida clicando aqui.
(N.E. - Recomendo - e muito - a leitura.)



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