Newsletter da Sociedade Israelita da Bahia - Ano 06 - Nº 301, 8 de Shevat 5772 - 01/02/2012
Mensagem de Despedida do Rabino Ari Oliszewski
Discurso de Maurício Szporer por ocasião da cerimônia do Dia Internacional das Vítimas do Holocausto
O mundo silenciou, mas nós não ficaremos calados.
Mensagem de Despedida do Rabino Ari Oliszewski
Prezados Amigos Shalom!!!!!
Este é um Shabat muito particular e especial para mim. Último Shabat em Salvador, após de 3 anos de convivo com uma comunidade MARAVILHOSA.
Uma comunidade que além de ter os costumes Judaicos, tem o Judeu Baiano incorporado, com seus sabores, aromas, e seu axé tão caraterístico.
Uma grande família unida pela Torá e o Acarajé (desde que seja Kosher), que se preocupa com todos e por tudo o que acontece ao redor da vida judaica na Bahia.
Eu, me sinto muito orgulhoso, e imensamente honrado por ter tido o privilégio de formar parte desta família. Mas, vou me corrigir, não é "ter tido", porque com certeza absoluta, não vou deixar de lembrar nunca de minha SIB. A SIB de vocês, que conseguiram fazer com que goste tanto dela, assim como você.
É por todo isto, que neste último Shabat, queria lhes agradecer.
Agradecer pela paciência na hora de comprender meu portunhol.
Agradecer pelo carinho brindado.
Agradecer por ter permitido transmitir palavras de Torá a vocês e suas famílias.
Agradecer pelo caminho percorrido, que com certeza foi maravilhoso, gerando um crescimento muito grande.
Agradecer, agradecer, e agradecer. São só as palavras que podem sair hoje de minha boca.
E como sei, que vamos nos encontrar novamente, porque os grandes amigos não se separam, é que deixo para cada um de vocês um FORTE e CALOROSO ABRAÇO, desejando que possamos manter nosso contato sempre, e que esta amizade que se iniciou em Julho de 2008, não finalize nunca.
Shabat Shalom Umeborach e ate SEMPRE!!!!
Rabino Ari Oliszewski
O mundo silenciou, mas nós não ficaremos calados.
Hoje temos a oportunidade de homenagear a memória contra o
esquecimento. É preciso manter viva a lembrança, para que nunca
mais se repita o assassinato em massa, o genocídio como ideologia e
a limpeza étnica como razão de Estado. O regime nazista promoveu
a mutilação espiritual, a humilhação moral, a ruína material e a
eliminação física de milhões de homens, mulheres e crianças. Vitimou
judeus, comunistas, homossexuais, negros, ciganos, testemunhas
de Jeová e todos que considerou inferiores na raça, no credo, na cor
ou na condição física. O holocausto marcou o auge da crueldade
humana e configurou o maior episódio de violência e covardia de
nossa história.
O Holocausto traz uma lição que urge não silenciar. Durante a
Segunda Guerra Mundial um terço dos judeus do mundo foram
massacrados e mortos, um milhão e meio de crianças judias
assassinadas. Por pouco o regime nazista não conseguiu o seu
intento. Hoje, 73 anos depois somos os mesmos 18 milhões de judeus
no mundo que éramos em 1939.
Maior do que a aniquilação foi a humilhação - Racismo, ódio, anti-
semitismo - Judeus foram vilipendiados, humilhados em praça
pública, torturados e enviados para a morte.
O mundo silenciou quando seis milhões de judeus eram friamente
assassinados; cobrindo deliberadamente seus ouvidos para não
escutar os gritos de terror, o choro e a dor. Silenciou enquanto ouvia
o ruído dos trens que levavam milhões a seu trágico destino final. Um
mundo que não protestou pelas câmaras de gás, pelos campos da
morte. Um mundo que emudeceu e foi cúmplice por seu silencio.
Para evitar um novo holocausto, não adianta proteger a comunidade
judaica, mas somente uma sociedade democrática entende a
necessidade da convivência na diversidade. A democracia transcende
Clique aqui para continuar lendo o discurso
B”H
É tempo de plantar uma nova forma de vida.
Esta semana leremos em nossas sagradas escrituras a Parashá Beshalach, texto que narra a saída de nossos irmãos da terra do Egito. Acontecimento que não foi nada simples, senão o contrário, de uma dificuldade imensa.
Muitas foram as dificuldades e obstáculos que tiveram que superar, os quais, graças a ajuda Divida, puderam fazê-lo satisfatoriamente.
Quando houve falta d'água, Moshé, sob os mandatos Divinos, toca a pedra e dela sai água para que o povo pudesse comer. Quando houve falta de comida, D'us enviou o Maná que caiu do céu. No momento que tiveram que cruzar o mar para conseguir a liberdade total, Moshé, como interlocutor de D's, abriu as águas e o povo pode deixar definitivamente a escravidão. Todos estes acontecimentos encontraram uma resposta satisfatória, graças ao pedido de ajuda Divina do povo que confiou plenamente em nosso Criador.
Ainda assim, surge uma pergunta diante de todos estes eventos: D's não conhecia as necessidades do povo ou ponto de ser preciso que o mesmo clamasse por ajuda?
Contam nossos comentaristas bíblicos que de fato D's conhecia perfeitamente os requerimentos do povo, ainda assim queria que não deixassem de lutar e que tentassem usando seus próprios meios e não que recebessem tudo em uma bandeja, ou ainda que deixassem de lutar e se deem por vencidos.
Hoje em dia, muitas vezes acontece que dizemos "Não posso", "Não adianta, isso não vou conseguir...", É difícil demais para mim, melhor deixar para lá...".
D's sabe que viver neste mundo não é fácil e que dia-a-dia nos encontramos com diversos obstáculos que devemos superar. Mas, por sua vez, também sabe que é impossível consegui-lo, que se colocamos a nós mesmos para fazê-lo, e tentando por todos os meios, seja sós ou buscando ajuda, certamente o conseguiremos.
Certa vez escutei um comentário de uma pessoa que dizia: "A vida é realmente difícil", porém, além de ser um comentário comum, o que me surpreendeu foi a resposta que deram à tal pessoa: "Estás equivocado; a vida não é difícil, os homens é que a tornam assim. Somente depende de nós como encaramos nossos dias".
Baixar os braços diante dos diferentes problemas que se apresentam em nossos dias, é a forma mais simples e certa de nos levar ao fracasso. Lutar, buscar ajuda, brindar a nós mesmos, falar e escutar aqueles que querem o nosso bem, este pode ser um dos caminhos para o êxito e para a possibilidade de viver uma vida muito mais simples.
Queira D's que neste Shabat Kodesh, possamos encontrar o tempo para refletir sobre o nosso tão famoso "Não posso", "Não consigo", "Desisto" e que consigamos trocar nossa atitude e perspectiva de vida para um "conseguirei", "tentarei", "sei que não é simples mas tenho tudo para ganhar".
Que este Shabat anterior a Tu BeShvat seja o tempo de plantar novas expectativas, nutrindo-nos dos frutos do que plantamos e saber que sempre, até nos momentos mais difíceis, por mais complicada que seja a situação, D's sempre nos acompanha para que o caminho não seja tão complexo.
Shabat Shalom Umeborach
Jag Sameach
Ari Oliszewski
Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Dilma Rousseff prega tolerância no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
“Há uma questão extremamente grave no Holocausto: a teoria de que uma parte da humanidade é melhor que a outra. Não podemos jamais esquecer que, um dia, houve uma política de extermínio como essa”, afirmou a presidente Dilma, neste domingo, dia 29 de janeiro, no Fórum Rui Barbosa, em Salvador, na solenidade promovida pelaConfederação Israelita do Brasil (Conib), em parceria com aSociedade Israelita da Bahia (SIB), que marcou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
A presidenta Dilma parabenizou a CONIB pela escolha de Salvador para sediar o evento, uma cidade que rejeita a discriminação e respeita a diversidade. “Lembrar na capital baiana as vítimas do Holocausto é lembrar que negros e judeus têm em comum também a diáspora. É ainda o momento de não silenciarmos contra crimes de intolerância e de construirmos mecanismos para evitar sua repetição”, disse a presidenta.
Emocionada, Dilma reconheceu que ainda há no mundo vítimas da barbárie, cuja condição humana foi questionada pelos nazistas. “Para todos nós, sempre é um momento muito forte quando se olham as fotos dos campos de extermínio, sobretudo pelos olhares torturados”, e por isso pregou que esse episódio nunca pode ser negado ou esquecido.
O ato no Brasil, realizado pela CONIB, sempre tem contado com a presença do presidente da República e de importantes autoridades, em diferentes cidades do país. “Fazemos questão, todos os anos, de homenagear aqueles que foram igualmente alvo da vilania nazista. Lembramos os perseguidos políticos, os homossexuais, as Testemunhas de Jeová, os ciganos, e tantos outros grupos que enfrentaram o ódio, que enfrentaram o genocídio num período tão recente, ocorrido há apenas sete décadas”, disse Claudio Lottenberg, presidente da CONIB.
Lottenberg falou também da importância de lutar contra aqueles que negam este triste episódio, mas também lembrou aqueles que resistiram e ajudaram na luta contra os nazistas, como “a brasileira Aracy Guimarães Rosa, que ignorando a circular secreta do governo Vargas, que restringia a entrada de judeus no Brasil, emitia vistos no consulado de Hamburgo. Ou então do embaixador brasileiro Souza Dantas, que por agir na defesa dos direitos humano,s sacrificou sua própria carreira. Portanto, neste triste momento temos algo a comemorar, que é a constante necessidade de superarmos obstáculos”.
Para o presidente da CONIB, o compromisso com as vítimas do Holocausto é manter acesa a chama de sua memória, para evitar que genocídios se repitam. “Tenho a convicção de que o mundo sabe que pode contar com o nosso país, o Brasil, e com Israel, país que é terra de nossos ancestrais e nossa referência histórica e religiosa, para construir um mundo melhor. É esse o nosso desejo. É esse o nosso dever com nossos filhos e com todos os filhos deste planeta".
O governador da Bahia, Jaques Wagner, também fez questão de repudiar os negacionistas do Holocausto. “Hoje, o negacionismo configura-se como crime de racismo segundo a legislação brasileira”. Ele também lembrou os diversos massacres sofridos pelos negros - ao todo, o tráfico de escravos vitimou mais de 20 milhões de negros-, e encerrou sua fala com o apelo: “Shalom, paz, Holocausto Nunca Mais”.
O embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, ressaltou que, mais do que resgatar a memória daqueles que pereceram no Holocausto, esse é um momento importante para reflexão sobre as lições de um período macabro da humanidade. “Não é uma tarefa exclusiva dos sobreviventes, mas de todos os seres humanos agir e trabalhar para evitar qualquer tipo de discriminação”.
Durante o evento, foi prestada uma homenagem especial aos negros vítimas do Holocausto e exibido um vídeo especialmente confeccionado pelo Projeto Israel na Web. “É uma grande honra para a comunidade baiana sediar esse ato em lembrança dos 6 milhões de judeus e os 20 mil negros assassinados pelo regime nazista. Porque é importante lembrar que só combateremos as perseguições quando acabarmos com a intolerância a todas as minorias”, disse Mauricio Szporer, presidente da SIB. Ele também lembrou que hoje há cerca de 18 milhões de judeus, mesmo número que em 1939, o que dá uma dimensão do massacre. E frisou também “que a democracia só é verdadeira quando as diversas minorias se sentem seguras e respeitadas”.
O professor Luis Edmundo de Souza Moraes, da UFRRJ, doutor em História pela Universidade Técnica de Berlim e especialista em temas como negacionismo, Holocausto e neonazismo, abordou no evento a perseguição dos negros na Segunda Guerra, atentando para a complexidade do assunto, já que não há uma estimativa certa do número de negros mortos pelos nazistas. Moraes também falou em como combater o racismo e a discriminação. “Nesse ponto, a educação é fundamental, deve-se educar para diversidade”.
Estiveram presentes na solenidade o embaixador da França no Brasil, Yves Saint-Geours; o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito Carvalho Siqueira; a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros; a ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário; a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Thelma Brito; os senadores João Durval, Lídice da Mata e Walter Pinheiro; o cardeal Dom Geraldo Agnelo; o prefeito em exercício de Salvador, Edvaldo Brito; o presidente do Congresso Judaico Latino-Americano, Jack Terpins, além de juízes e desembargadores, representantes da comunidade judaica de diversos Estados do país, da comunidade negra, de ONGs, rabinos, deputados, prefeitos e vereadores, com ampla cobertura da mídia.
A cerimônia também teve a apresentação de três canções entoadas magistralmente pelo coral “Vozes do Holocausto”, dirigido pelo maestro Cícero Alves: o “Hino dos Partisans”, a canção “Eternamente jovem”, e uma canção africana – atendendo a um pedido especial da presidente Dilma Rousseff. O rabino Ariel Oliszewski, da SIB, realizou uma bênção antes do acendimento de 6 velas, que representam os 6 milhões de judeus assassinados. “Essa é uma homenagem às vítimas da Shoá”, falou, explicando que prefere o termo em hebraico em vez de Holocausto, que significa “sacrifício a Deus, o que não foi o caso na Segunda Guerra”. O rabino também tocou o shofar em lembrança às vítimas.
- Pletz
Bahia (Judaica) de Todos os Santos
por Israel Blajberg
Em ato de grande significado, a Presidente Dilma honrou a comunidade judaica brasileira com sua presença na cerimônia principal do Dia Internacional em Memória das Vitimas do Holocausto.
Procedente de Brasília, de onde partiu as 15h do domingo 29 jan 2012, dirigiu-se diretamente ao Fórum Ruy Barbosa de Salvador, maior cidade negra fora da África, onde permaneceu por 2 horas, encantando o publico com a sua presença marcante e serena, seja cumprimentando a cada orador que se manifestava, seja irradiando uma intensa simpatia que expressava em seus gestos. No dia seguinte segue para Havana, o que demonstra como fez questão de estar presente, inclusive tendo de antecipar de um dia a sua participação, com os convites já impressos e expedidos.
O capital simbólico da presença judaica na Bahia, e ademais em todo o Brasil, foi justamente mencionado pela Presidenta em seu discurso de 20 minutos, varias vezes entrecortado pelas palmas da platéia, no grande auditório do Fórum, totalmente tomado por mais de 600 convidados. Fórum em cujo sub-solo se situa a cripta do ilustre bahiano Ruy Barbosa, abolicionista, o Águia de Haia. Salvador, para onde aportaram milhões de escravos, que ajudaram a fazer deste pais uma grande nação. Bahia, onde em 1500 aportaram as caravelas, dentre cujos marinheiros quantos não teriam pronunciado uma suplica a Virgem Santíssima, ao partir?
- a tarde
Relembrar o Holocausto: Um compromisso universal
Em 2005 a Assembléia Geral da ONU designou o dia 27 de janeiro como o dia internacional para lembrar as vítimas do Holocausto, em que um terço do povo judeu foi assassinado pelo genocídio nazista. A data foi escolhida por marcar o aniversário de libertação do campo de extermínio Auschwitz-Birkenau, o maior do terror nazista, onde mais de 1,5 milhão de seres humanos foram dizimados.
Desde então não honramos apenas a memória de seis milhões de pessoas inocentes: homens, mulheres e crianças, cuja única culpa era de ter nascido judeus, mas também rejeitamos a negação do Holocausto e condenamos a discriminação e violência embasada na religião, etnia ou qualquer ato de violência por puro preconceito.
O compromisso de conservar a memória destas atrocidades não é uma tarefa somente do povo judeu, mas também é tarefa indispensável a todo ser humano. O Holocausto foi a manifestação extrema de antissemitismo brutal. Ainda hoje, infelizmente, enfrentamos mais manifestações sutis de ódio aos judeus, não menos perigosas, como o antissemitismo disfarçado de antissionismo, e a mais nova forma: um movimento para negar o direito do povo judeu de ter seu próprio Estado soberano. Mas no Estado de Israel, mesmo após o Holocausto, conseguimos o que quase nenhum povo conseguiu em tão pouco tempo: resgatar nossa identidade e história, criar um Estado Democrático, levantar uma nação.
Neste domingo (29), em Salvador, será realizada a cerimônia pelo Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Sentimo-nos honrados em podermos relembrar dos nossos irmãos em uma cidade muito similar a Israel: de diversidade cultural, étnica e religiosa. É um dia de união de todos os povos ao redor do mundo, em um esforço para garantir que os horrores do passado nunca mais façam parte da história da humanidade. Como disse Mário Quintana: “O passado não reconhece o seu lugar; está sempre presente”. Devemos relembrar o passado, devemos relembrar o Holocausto, pois somente assim o mundo evitará cometer os mesmos erros no futuro. Somente assim conseguiremos criar um mundo melhor.
Por: Rafael Eldad, Embaixador de Israel no Brasil*
*Artigo publicado no Jornal “A Tarde” em 27 de janeiro de 2012.
- Correio da Bahia
Dilma e Wagner participam em Salvador de Homenagem às Vítimas do Holocausto
A libertação de prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia, em 27 de janeiro de 1945, foi lembrada neste domingo (29), em Salvador durante a cerimônia do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Presidente Dilma participa em Salvador de homenagem às vítimas do holocausto
O evento começou no final da tarde deste domingo (29), no Fórum Ruy Barbosa, e foi realizado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), em parceria com a Sociedade Israelita da Bahia (Sib). Participaram a presidente da República, Dilma Rousseff, o governador Jaques Wagner, a primeira-dama, Fátima Mendonça, a mãe do governador, Paulina Wagner, secretários de estado, entre outras autoridades.
- G1
Dilma participa de homenagem às Vítimas do Holocausto
A presidente Dilma Roussef participou neste domingo (29) de uma solenidade em homenagem às vítimas do holocausto. Promovido pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) em parceria com a Sociedade Israelita da Bahia (Sib), o encontro foi realizado no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador (BA).
Representantes da comunidade israelita, além do governador do estado da Bahia, Jaques Wagner, pronunciaram-se sobre o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, que foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em homenagem aos povos que foram dizimados pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
- OAB
OAB-BA participa de solenidade pelas Vítimas do Holocausto
O Secretário-Geral da OAB-BA, Nei Viana, e o Secretário-Geral Adjunto, André Godinho, além de conselheiros da Seccional e advogados participaram, no último domingo (29), no Fórum Ruy Barbosa, da solenidade que marcou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, instituído pela Organização das Nações Unidas. A cerimônia contou com a presença da presidente Dilma Rousseff e do governador do Estado Jaques Wagner, além de representantes da Sociedade Israelita da Bahia, como o presidente Mauricio Szporer e o Rabino Ariel Oliszewski, o presidente da Confederação Israelita do Brasil, Cláudio Luis Lottemberg, o antropólogo Luiz Mott, senadores, deputados e secretários de Estado.
- Íntegro
Para homenagear as milhares de vítimas do Holocausto o Instituto INTEGRO elaborou matérias especiais abordando um dos episódios mais cruéis da história recente da humanidade. Nesse trabalho apresentaremos a você a Sociedade Israelita da Bahia, seu surgimento e suas atividades através de uma entrevista com o líder espiritual da comunidade e Diretor Comunitário, o Rabino Ariel Oliszewski. Apresentaremos, ainda, textos com breve resumo sobre o Holocausto, a aniquilação do povo judeu, ocorrido na Segunda Guerra Mundial, no final da década de 30.
- Blog do (Palácio do) Planalto
Em Salvador
Na cerimônia em memória às vítimas do Holocausto, hoje em Salvador (BA), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que é necessário fazer de tudo para evitar atrocidades como as que ocorreram durante a Segunda Guerra Mundial.
“Holocausto nunca mais, nós estamos, aqui, nos manifestando sobre algo que de fato é uma nódoa na história da humanidade. Mas, também, lembrar é, de uma certa forma, construir os mecanismos para que jamais aconteça novamente”.
Para mais links e matérias sobre a cerimônia em Salvador, clique aqui.
Escola de Educação Judaica Complementar da SIB
Informamos que as matrículas para o ano letivo de 2012 da Escola de Educação Judaica Complementar da SIB já estão abertas, para crianças de 02 à 08 anos.
Continuaremos funcionando aos sábados, das 9:00 às 12:00h, na Escola Cresça e Apareça, no Rio Vermelho.
Devido a procura, estaremos abrindo mais 01 turminha, agora para crianças a partir de 02 anos.
Nossa prática pedagógica utiliza uma metodologia que foge do estilo formal. A nossa idéia é buscar um maior envolvimento das crianças, utilizando de uma forma lúdica o conteúdo das aulas com dramatizações, dança, música, jogos e artes plásticas.
Nossa equipe é composta por Karin Weitzman - Morá da língua hebraica e da turminha de 02 anos; Perola Pikelhaizen - Morá da Kitá Alef e Flávia Cardonski - Morá da Kitá Bet.
Atualmente, contamos com 12 crianças matriculadas e sabemos que poderemos ter bem mais, o que dependerá exclusivamente de cada um de vocês.
Convocamos os pais, avós e tios de crianças nesta faixa etária, a comprometerem-se com o judaísmo e com a continuidade da nossa comunidade, trazendo suas crianças para o nosso espaço para conhecerem a seriedade de um trabalho aprimorado a cada dia, que visa a manutenção das tradições judaicas familiares, proporcionando a socialização dos alunos por meio de uma vivência do judaísmo.
Shalom!
Rosa Fichman Cardonski
Vídeo da Semana
Participação da Presidenta Dilma Roussef na cerimônia do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto em Salvador
Participação da Presidenta Dilma Roussef na cerimônia do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto em Salvador
Israel pede ao CS da ONU que freie progresso nuclear do Irã
Israel denunciou nesta terça-feira perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas que o Irã nunca esteve tão próximo de contar com armas nucleares e pediu ao principal órgão de decisão da ONU que atue para deter o que definiu como "a maior ameaça à segurança de todo o mundo".
"É o momento de atuar. Enquanto o Irã se aproxima das armas nucleares, o silêncio não é uma opção", disse o embaixador israelense na ONU, Ron Prosor, durante o debate aberto que o Conselho de Segurança realizou sobre a situação do Oriente Médio e que se centrou na questão palestina.
O diplomata israelense ressaltou que "nunca esteve tão claro que o Irã quer fabricar armas nucleares" como neste momento e alertou sobre a ameaça que o programa nuclear de Teerã representa para "a segurança de todo o mundo".
"Chegou o momento de agir. Amanhã será muito tarde. Há muito em jogo e o preço da inércia é muito alto", disse Prosor, para quem "não há nenhuma possibilidade" de que o programa nuclear iraniano tenha fins pacíficos, como defende Teerã.
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Israel: Bebê de 1 ano mastiga cabeça de serpente e sai ileso
Um bebê mastigou a cabeça de uma serpente em semi-hibernação, em uma ação perigosa da qual o réptil não saiu ileso, informou nesta sexta-feira sua família, que mora em um povoado árabe do norte de Israel. Ghadir Aleeyan, mãe do pequeno Imad, de 13 meses e seis dentes, ainda não acredita: "estava preparando a mamadeira dele, e ao dar uma olhada para ele, vi que tinha uma serpente na boca. Comecei a gritar de terror", contou à AFP.
Alertados por seus gritos, outros membros da família e vários vizinhos foram ajudar, mas ninguém se atrevia a intervir, até que um vizinho decidiu tirar da boca da criança a serpente, que já estava meio morta. "Quando a tiramos da boca, Imad começou a chorar", contou Yasmin Shahin, tia do bebê, que acrescentou que a cabeça da serpente tinha sido "seriamente mastigada".
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Israel quer construir ferrovia entre Mediterrâneo e Mar Vermelho
JERUSALÉM — O governo israelense começou neste domingo a estudar um projeto de ferrovia que uniria o Mediterrâneo ao Mar Vermelho, o que ofereceria uma rota alternativa ao Canal de Suez para o tráfego entre Europa e Ásia.
O premier Benjamin Netanyahu indicou que uma ferrovia de 350km cortando o Deserto de Negev deixaria o balneário de Eilat, no Mar Vermelho, a duas horas de Telaviv.
"Juntamente com essa linha haveria uma via reservada ao transporte de mercadorias entre Ásia e Europa", declarou Netanyahu aos membros de seu governo, assinalando que também se estuda uma ampliação para o norte de Israel. "Este projeto despertou um grande interesse das potências emergentes, principalmente China e Índia".
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Palestinos rejeitam proposta de fronteiras de Israel
Israel apresentou aos palestinos suas ideias para as fronteiras e os arranjos de segurança de um futuro Estado palestino, em uma tentativa de manter vivas as conversas exploratórias, disseram fontes israelenses e palestinas nesta sexta-feira.
Mas autoridades palestinas disseram que a apresentação verbal do negociador israelense Yitzhak Molcho na reunião de quarta-feira foi um balde de água fria, pois prevê um território cercado de cantões que preservaria a maioria dos assentamentos judaicos.
"Ele matou a solução de dois Estados, pôs a escanteio acordos anteriores e a lei internacional", afirmou uma fonte da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). "Basicamente, a ideia israelense de um Estado palestino é feita de muros e assentamentos".
Foi a primeira vez que o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, abordou o tema das fronteiras com os palestinos. Uma autoridade israelense disse que a apresentação está em consonância com um rascunho para as conversas elaborado pelo Quarteto - Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU.
Israel: Não enfrentar programa nuclear do Irã pode custar vidas
Fonte
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse nesta sexta-feira durante debate no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que não enfrentar o Irã agora para evitar que o país construa armas nucleares "será muito mais perigoso e custoso, tanto em termos de dinheiro como de vidas".
"Um Irã com armas nucleares não é um perigo só para o Oriente Médio, mas para o mundo inteiro", afirmou Barak, que aplaudiu as recentes sanções econômicas aprovadas pela União Europeia (UE) contra Teerã.
Apesar disso, o ministro pediu "uma diplomacia mais agressiva". O ex-primeiro-ministro israelense disse que "com exceção da China e Rússia, todos estamos de acordo de que não há outra opção do que enfrentar o Irã". Barak admitiu, no entanto, que a questão não é simples e que Teerã adota uma estratégia para ganhar tempo e dividir a unidade internacional.
Curtas
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MINCHÁ: 18:52
ARVIT E HAVDALÁ: Na continuação do Minchá
TÉRMINO DO SHABAT: 19:40
Certa vez o rabino de Sadigur afirmou:
“- Podemos aprender alguma coisa de tudo o que existe neste mundo!
– O que podemos aprender de um trem? – desafiou um discípulo.
– Que, por causa de um segundo, podemos perder tudo.
... -E de um telégrafo?
– Que cada palavra é contada e por ela seremos cobrados.
-E o telefone?
– Que o que dizemos aqui é escutado lá.”
Enviado por Luciano Fingergut
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